Realizar uma boa comunicação dos resultados de uma pesquisa é essencial para tornar seus dados falantes e de fácil compreensão pelo seu público-alvo. Adicionalmente a uma boa escolha de cores é também importante a escolha correta do tipo de gráfico. Neste artigo traremos algumas sugestões para você.

A maioria dos resultados de uma pesquisa são tabelas simples ou cruzadas. Por este motivo é importante ter em mente algumas regras simples para facilitar a comunicação deste tipo de resultado.

Tabelas simples ou unidimensionais são métodos estatísticos utilizados para analisar os dados ao contar o número de vezes cada valor de uma variável específica aparece no conjunto de dados. Este tipo de tabela é mais utilizado em análises descritivas para permitir uma visão geral da distribuição das respostas ou dos valores de uma pesquisa ou conjunto de dados.

Para representar graficamente os resultados de uma questão fechada única que possui entre 2 e 3 categorias um gráfico de setores (gráfico de pizza) é recomendado. Este tipo de representação permite uma rápida e imediata das proporções relativas de cada categoria em relação ao total e também facilita a comparação visual entre as diferentes seções, colocando em evidência as partes majoritárias ou minoritárias do conjunto. O gráfico de setores entrega uma informação que pode ser compreendida por todos.

Para uma questão de 4 categorias sugerimos que privilegie um gráfico de semianel. Ele permite distinguir as proporções e ler os títulos.

Caso uma questão fechada tenha mais de 5 categorias aconselhamos a utilização de um gráfico em barras, eventualmente um histograma. Ele permitirá verificar cada item de mais simples e detectar rapidamente as anomalias ou irregularidades nos dados (valores não previstos, desvios discrepantes,…).

O uso de mapas também pode ajudar a colocar em evidência as frequências (ou percentuais) triado por estado, região, etc.

A apresentação de dados numéricos pode implicar na geração de faixas, intervalos, de dados. Em função do numero de faixas o gráfico pode ser de setores ou barras. Também é possível apresentar a média e também a dispersão dos dados.

Existem outros gráficos possíveis em função do tipo de informação que você deseja analisar. Por vezes apenas colocar em evidência a média já é suficiente e, quando for este o caso, você poderá colocar apenas esta informação em evidência.

Para representar os resultados de uma questão com múltiplas respostas é importante estar atento à forma de cálculo, se citações (quantidade de opções escolhidas) ou observações (sobre o total de respondentes, que pode ter total superior a 100%).

Uma forma de apresentar esses dados é utilizando gráficos de barra simples (e não barras empilhadas).

Para certos assuntos é possível utilizar os histogramas ilustrados, onde o objeto de estudo é representado por imagens. Atenção para não carregar demais o relatório com imagens, mantendo uma coerência e parcimônia no uso deste recurso.

Em uma pesquisa é comum termos questões que possuem enunciados diferentes mas que compartilham as mesmas opções de resposta – com frequência vemos diferentes questões com escalas de Likert. Nesses casos ao invés de trabalhar com “n” tabelas simples, restituir os resultados de forma agrupada onde cada linha contém uma questão e nas colunas as categorias de resposta.

Você pode eventualmente dispensar a tabela e apresentar apenas o gráfico com barras empilhadas. Preste atenção na escolha das cores para que sejam coerentes com a evolução da escala e apresente também a legenda.

Quando as escalas possuem um ponderação nas categorias você pode, adicionalmente ao gráfico e tabela com frequência ou percentuais, apresentar uma média, facilitando a leitura da informação.

Os gráficos de radar, ou teia de aranha, também são uma opção interessante para visualizar e comparar facilmente diferentes variáveis ou categorias para um ou diferentes grupos. Fique atento à quantidade de variáveis – quando há muitas a leitura pode ficar prejudicada.

**Texto traduzido e adaptado

Quel graphique pour quels résultats ? Les tris à plat (lesphinx-developpement.fr)