Após algum tempo temos novamente uma fotografia atualizada de nossa população e isso impacta como nos vemos, como são preparadas políticas públicas, como as estratégias de mercado para disponibilização de produtos e serviços das organizações e, como não poderia deixar de ser, como pesquisas são preparadas.
Foram 12 anos desde os dados do último censo. Muitas mudanças na estrutura da sociedade podem ocorrer nesse meio tempo e alguns pontos que imediatamente fica para refletirmos: como está a distribuição de renda e classes sociais? qual a proporção atualizada de população urbana e rural? como está a pirâmide etária de nossa população? o número médio de moradores por domicílio teve alteração?
Os dados que o censo irá disponibilizar serão norteadores de diferentes ações, atualizações de documentações, políticas, regras e uma infinidade de outras medidas. Pensando no campo da pesquisa, o censo é base, obrigatória e não obrigatória a depender do tipo de pesquisa, de todo um campo amostral. Em seguida veremos também como as classes sociais serão impactadas e isso vai permitir que sejamos (nós pesquisadores) muito mais pragmáticos e precisos nas próximas rodadas de estudos.
Agora falando de pesquisas de opinião (onde a pesquisa eleitoral é a mais iminente): será possível ser mais preciso nesses desenho amostral, mais representativo e, consequentemente, com menor discrepância entre os dados coletados e o resultado final do pleito – aqui nos focamos nos fatores que podemos controlar no âmbito da pesquisa e deixamos de lado aqueles imponderáveis.
Os resultados serão divulgados diretamente pelo site do IBGE e permitirão que todos tenham acesso.